top of page

Calendário Temático 2024

09.SET A 15.SET - TEMA LIVRE

 

02.SET A 08.SET - COMPORTAMENTO - UM OLHAR SANTO: COMO PODEMOS SEGUIR O EXEMPLO DE JESUS DE NÃO JULGAR

Objetivo

Entender nosso propósito na igreja; compreender como a fofoca nos influencia; fortalecer a prática de seguir o exemplo de Jesus.

Um olhar Santo

Em nosso caminho de fé, é essencial refletirmos sobre o exemplo de Jesus, especialmente quando se trata de como olhamos e interagimos com as pessoas ao nosso redor. O comportamento que Jesus nos ensina não é o de julgar, mas o de amar, servir e acolher. Isso nos leva a pensar sobre a nossa vida coletiva, nossa presença e atitude na igreja e a influência da fofoca em nossas vidas.

Muitas vezes, ao frequentarmos os ambientes da igreja, podemos nos perguntar se estamos lá para viver verdadeiramente a nossa fé ou apenas para observar os outros. Jesus nos chamou a ser sal da terra e luz do mundo, ou seja, trazer amor e compaixão a todos que encontramos, independente da onde estivermos. Se a nossa presença é motivada pelo desejo de julgar ou criticar, perdemos de vista o verdadeiro propósito da santidade. Em vez disso, devemos buscar ser Cristo para o outro e para nós mesmos: sendo acolhedores, mas entendendo a postura necessária que devemos ter durante a missa.

Da mesma forma, no nosso cotidiano se estivermos tão imersos em nossas próprias questões é inevitável que a nossa cruz desequilibre, mexendo com a relação do EU X OUTRO. Quando permitimos que fofocas e julgamentos entrem em nosso meio, prejudicamos a unidade e a paz que Jesus deseja para nós. A fofoca é um grande desafio nesse processo, pois, ao invés de fortalecer os laços de nossa comunidade, com a fofoca corremos o risco de ferir outras pessoas, construindo muros entre nós e afastando a verdadeira comunhão que devemos buscar.

Assim, ao frequentarmos a igreja e interagimos com nossos irmãos, devemos lembrar de viver com um olhar santo, baseado na compaixão e no entendimento, seguindo o exemplo de Jesus. Dessa forma, contribuímos para uma comunidade mais unida e amorosa, onde todos são aceitos e incentivados a crescer na fé sem julgamentos.

Nesse sentido,é importante realizarmos um exame de consciência com algumas perguntas sobre o nosso comportamento como cristãos: A nossa presença na igreja é motivada pelo desejo de crescer espiritualmente e servir ou estou lá para atender minhas próprias demandas de reconhecimento e validação? Reconheço como a prática de fofocar pode estar prejudicando minha própria vida espiritual, afetando minha capacidade de viver os valores de amor e respeito que Cristo ensinou?

Sugestão Bíblica: Provérbios 16:28; Efésios 4:29.

Sugestão de música: Identidade, Quem, Se Não Nós?.


 

26.AGO A 01.SET - ORAÇÃO - TERÇO: UM CHAMADO PARA TODOS

Objetivo

Entender o que significa a oração do terço, para aprendermos a rezá-la e introduzir no nosso dia a dia.

História do surgimento do Terço através do Rosário

Muitos já ouviram falar no terço, mas nem todos sabem como surgiu essa oração e, tão importante quanto aprender a rezar, é entender como começou o costume dessa oração.

O terço é uma parte de um Rosário que é composto por 200 orações que contemplam a vida de Jesus através da intercessão de Nossa Senhora; esse modo de oração foi inspirado nos monges cristãos que faziam (ainda hoje fazem) a repetição do Salmo (Liturgia das Horas) diversas vezes para se conectar com Deus. Na Idade Média, ao contrário dos monges, a maioria das pessoas não sabiam ler, com isso, sendo 150 Salmos rezados, os monges criaram o Terço com 150 Ave Marias.

Mas porque se denomina terço, se na verdade é ¼ da quantidade de orações do Rosário? Para falarmos disso, temos que saber os mistérios que o Rosário contempla: gozosos (dedicados às alegrias de Jesus menino), dolorosos (dedicados às dores que o Senhor sofreu), gloriosos (dedicados às glórias de Cristo) e luminosos; cada um deles contempla uma parte da vida de Jesus Cristo, porém até 2002, os mistérios luminosos não tinham sido instituídos e por isso era chamado de ‘terço’.

São João Paulo II, em 16 de outubro de 2002, publicou uma Carta Apostólica convidando os católicos a rezarem o Rosário, presenteando a Igreja com os mistérios luminosos que contemplam a vida pública de Cristo, quando ele se mostrou Luz no mundo.

Nessa mesma Carta, o até então Papa, orientou os cristãos católicos a contemplarem através dos 20 mistérios do Rosário o ‘compêndio do Evangelho’, ou seja, a própria face de Cristo, sendo uma oração de extrema intimidade e disciplina.

Terços católicos e seu significado para a Igreja

Existem outras variações da contemplação da vida de Jesus que deram origem a outros tipos de terço, um dos mais rezados é o Terço da Misericórdia que advém da experiência de Santa Faustina na sua intimidade com Cristo que além do terço, deu origem à imagem de Jesus misericordioso que é celebrado no domingo após a Páscoa.

Assim como esse terço, há também o Rosário dos anjos que, através dessa mesma forma contemplativa, podemos pedir a intercessão dos anjos celestes junto à Jesus pelas aflições da humanidade, assim como tantos outros terços que usam desse modo de contemplação e conexão com Deus.

Sugestão de dinâmica: Rezar o terço (Mariano, da Misericórdia ou outro a critério da dupla de condução) contemplando os mistérios condizentes do dia, montando ele no chão ou em uma mesa com forminhas/ pétalas nos lugares das contas de Ave maria e velas/ corações nos lugares do credo/ Pai nosso.

Sugestão de leitura: https://youcat.org/pt/credopedia/o-rosario/ ; https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/oracao/voce-sabe-como-rezar-o-santo-terco/ ; https://www.blog.lvartigosreligiosos.com.br/2019/04/01/tercos-catolicos/ ; https://www.nsdagloria.com.br/oracoes-do-terco ; https://www.a12.com/academia/noticias/ha-12-anos-o-papa-joao-paulo-ii-instituia-os-misterios-luminosos-do-rosario .


 

19.AGO A 25.AGO - TEMA LIVRE

 

11.AGO A 18.AGO – ESTUDO - DOGMAS MARIANOS E SUA IMPORTÂNCIA PARA A NOSSA FÉ

Objetivo

Aprender todos os quatro dogmas marianos e como eles se relacionam com a pessoa de Jesus.

Os Dogmas Marianos

A figura de Maria é muito importante para os cristãos, afinal, foi através dela que nos veio Jesus. Para os católicos, seu papel é ainda mais especial, por entendermos que sua participação em nossa salvação não esteve restrita ao passado e a ter gerado Jesus, mas que perdura até hoje, sendo ela nossa Mãe e intercessora junto ao Cristo.

Durante a história da Igreja, foram quatro os dogmas proclamados em relação à Maria. Dogmas são verdades de fé proclamadas pela Igreja, não se tratam de invenções, nem de novidades trazidas quando são proclamados, mas fazem parte do Depósito da Fé e são, meramente, ensinados a nós.

Virgindade perpétua: A Igreja ensina que Maria foi virgem antes, durante e após o parto, ou seja, tudo envolvendo o nascimento de Jesus é miraculoso. Não foi através da relação sexual que Jesus foi concebido, seu parto também ocorreu de forma inexplicável, bem como Maria permaneceu virgem durante toda sua vida. Esse dogma é importante para a fé porque exalta a relevância do nascimento de Jesus, que é pré-existente ao próprio nascimento, a honra de ter sido Mãe de Jesus faz com que Maria seja separada e tudo que é sagrado, separado, para Deus, deixa de possuir seu uso ordinário e comum. Dessa forma, pela sacralidade de ter dado luz a Jesus de forma especial, Maria permanece virgem por toda a vida.

Maternidade divina: Maria é Mãe de Deus, não apenas mãe de Jesus enquanto ser humano. Isso se dá pela impossibilidade de divisão de Jesus entre duas pessoas. Jesus é uma única pessoa divina com duas naturezas (divina e humana). No entanto, a maternidade não se dá à natureza, mas à pessoa, pelo que Maria é mãe de Deus, em razão de Jesus ser Deus. É importante ressaltar que Maria não é mãe da Trindade e não existia antes de Jesus. Jesus é eterno, é Deus Filho e é Criador e Salvador de Maria, contudo, em razão do mistério da Encarnação. Como todos os dogmas, esse também serve para melhor conhecermos e amarmos Jesus, entendendo que ele é Deus que veio até nós através dela.

Imaculada Conceição: Todos os seres humanos nascem com o Pecado Original, em razão de Adão e Eva e nossa perda do Paraíso. Maria foi uma exceção, Deus a preservou do pecado desde sua concepção, ou seja, Maria foi concebida sem pecado e se manteve santa em toda sua existência. Isso significa que Maria não precisou da salvação de Jesus? De forma nenhuma! A salvação dela apenas se deu de modo diferente, enquanto nós somos salvos sendo retirados do pecado, ela foi salva sendo impedida de contrai-lo. Ou seja, caso Jesus não a salvasse, Maria também sofreria as consequências do pecado.

Isso se dá pela santidade de Jesus que, sendo Deus, não poderia receber toda sua humanidade, ser nutrido, criado, protegido, por alguém que tivesse em si o mínimo resquício de mal. Como todos os dogmas, esse também está relacionado com a grandeza de Jesus.

Assunção aos céus: A Bíblia ensina que a morte é consequência do pecado. Fomos criados para a vida eterna, mas o pecado trouxe o desequilíbrio da morte. Sendo assim, sendo Maria sem pecado, nada mais justo que também não sofresse as consequências do pecado, ou seja, a morte.

Além do mais, Maria foi o meio pelo qual Deus veio até nós, não seria apropriado que o ventre do qual nasceu Jesus sofresse a composição e fosse deteriorado como acontece após a morte. Sendo assim, Maria foi elevada por Deus de corpo e alma ao céu e intercede por nós junto a Jesus.

Sugestão Bíblica: Lucas 1, 26-35; Lucas 1, 41-44; Lucas 1,28-29; Apocalipse 12,1-5.

Sugestão de dinâmica: Dividir em quatro grupos, entregar os textos e pedir que tentem identificar qual dogma se relaciona com cada um e depois partilhem com todos.

 

05.AGO A 11.JUL - COMPORTAMENTO -  “O QUE DEUS TEM PRA MIM”: OS JOVENS, A FÉ E O DISCERNIMENTO VOCACIONAL.

Objetivo

Conhecer sobre as quatro vocações instituídas pela igreja católica e refletir sobre o chamado de Deus na nossa vida.

Vocação

Vocação é uma palavra que vem do termo em latim vocare, que significa convocar, chamar, escolher. Vocação é, portanto, um chamado de Deus a uma determinada pessoa. Esse chamado é individual, porque reflete os dons de cada um.

Mas então, o que é dom? O dom é inato, é um presente dado por Deus, que temos que colocar à serviço. Mesmo sendo conceitos diferentes, estão interligados, pois somos chamados a utilizar nossos dons a serviço da nossa vocação.

No mês de Agosto, de forma especial, somos convidados a conhecermos e celebrarmos as quatro vocações instituídas pela igreja católica: sacerdócio, matrimônio, consagração e leigas.

No primeiro domingo somos convidados a comemorarmos a vocação Sacerdotal. O sacerdote age em nome de Cristo e é seu representante dentro de sua comunidade. Ao padre compete ser pastor e pai espiritual para todos sob sua responsabilidade.

No segundo domingo celebramos a vocação matrimonial, que pode ser vivida por leigos batizados que participam da comunidade cristã por meio da Igreja. Para esse grupo, diversos propósitos de vida podem ser encontrados, através do ministério familiar ou ações missionárias.

No terceiro domingo comemoramos vocação religiosa, a qual envolve pessoas que se consagram a Deus por meio dos votos religiosos de pobreza, obediência e castidade e, geralmente, seguem e servem a Cristo por meio de uma Congregação religiosa. Desta vocação brotam carismas e atuações que enriquecem nossas comunidades com pessoas que buscam viver verdadeiramente seus votos.

Já no último domingo do mês, celebramos as vocações leigas: Ser leigo atuante é ter consciência do chamado de Deus a participar ativamente da Igreja e do Reino contribuindo para a caminhada e o crescimento das comunidades. Assumir esta vocação é doar-se pelo Evangelho e estar junto a Cristo em sua missão de salvação e redenção.

Além dessas vocações, que são propostas de vida, também somos convidados a colocar nossos dons a serviço através da nossa vocação profissional no nosso cotidiano (seja na escola, faculdade, trabalho, família).

Apesar de existirem diversas vocações, todos nós temos a mesma missão: Amar e Servir, existem vários modos de ser amor e serviço, através das nossas vocações de vida ou profissionais, o importante é que mesmo que por caminhos diferentes, estamos caminhando para atingir esse mesmo objetivo.

E você, sabe qual é a sua vocação?

Sugestão de passagem: I Pd 1,10.

Sugestão de música: Vocação; Ser Cristão; Jeito de Viver.

 

29.JUL A 04.AGO - ORAÇÃO - LIBERTAÇÃO E ANSIEDADE: COMO A ORAÇÃO NOS AJUDA A AMADURECER E ENTENDER O TEMPO DE DEUS - KAIRÓS

Objetivo

Refletir sobre o tempo que o mundo nos cobra e a ansiedade gerada nesse processo e orar entregando nossa vida e nossos planos à Deus.

A ansiedade x O tempo de Deus

Ao longo de nossa vida, precisamos encarar muitas questões relacionadas ao manejo do nosso tempo, como distribuímos ele entre nossas obrigações, como trabalho ou estudos, e também como nos organizamos em momentos que nos preencham como amizades, relações amorosas e convivência com nossas famílias. Entretanto, o mundo tem casa vez mais nos exigido mais e mais tempo, mais produtividade e menos tempo de conexão com fatores muito importantes, fazendo com que a ansiedade de não ser bom o suficiente ou não conseguir equilibrar as demandas tome conta de nós.

Dessa forma, é importante refletirmos sobre esse tempo que o mundo nos cobra e o tempo das coisas de Deus. O tempo que vivemos na terra é cronológico, focado nas horas e calendários, entrega de prazos e atividades humanas. Já o tempo de Deus é chamado Kairós, não funciona de forma quantitativa mas sim como o momento certo para algo especial ocorrer.

Após o entendimento dessas definições, Deus nos convida a entrar em conexão profunda com Ele, para que a gente consiga se libertar, mesmo que aos poucos, das pressões impostas pelo mundo. Que a oração seja uma forma de sentir que Deus segura nossa mão, e que Seus planos para nossa vida acontecem no momento ideal, basta confiar Nele.

Sugestão Bíblica: Ec 3:1; 2 Pe 3:8; Is 40:31.

Sugestão de Dinâmica:  Meditar por meio de uma Leitura orante, tendo como base passagens bíblicas que falam sobre o Tempo de Deus, a exemplo: Genesis 21: que fala sobre a gestação de Sara, onde Deus fez cumprir a promessa feita a Abraão e, no seu tempo, concedeu-lhes um filho na velhice, mesmo contrariando a ciência; Eclesiastes 3: fala que tudo tem seu tempo determinado para acontecer.

Para isso, sugere-se diminuir a luz do ambiente para auxiliar na concentração, estimular posição confortável e com música ambiente. Após, escolher uma oração (terço, oração inaciana, entre outras), entregando nossas aflições, inseguranças e demais "coisas do mundo". Se sugere, ainda, uso de mantras e músicas calmas para nos auxiliarmos a acalmar o coração.

Sugestão de Música: Talismã; Tempo de escutar.


 

22.JUL A 28.JUL - COMPORTAMENTO - MISSA E VIDA CRISTÃ

Objetivo

Aprender mais sobre a Missa, seu significado e importância na nossa vida como Cristãos, para assim, viver melhor esta grande celebração de fé.

Missa

A Missa é nossa grande festa como cristãos católicos e, para que esse momento não se torne apenas um ato de reprodução de gestos e costumes (sem entendermos exatamente o seu significado) é importante que cada fiel compreenda melhor a Santa Missa, pois nós amamos aquilo que conhecemos, e também pois não assistimos à Missa, mas participamos.

A palavra Eucaristia significa “ação de graças”, agradecimento pela ação salvífica da presença e atuação de Cristo na vida das pessoas. Por outro lado, a palavra “Missa” vem do latim missio, que significa despedida ou envio, o termo vem das palavras ditas no encerramento da celebração: “Ite, missa est”, que quer dizer “Ide, foi enviada”. 

O Papa Bento XVI, em sua encíclica Sacramentum Caritatis, explica da seguinte forma: “Na antiguidade, ‘missa’ significava simplesmente ‘despedida’. No uso cristão, porém, adquiriu gradualmente um significado mais profundo. A palavra ‘despedida’ chegou a envolver o sentido de ‘missão’. Estas poucas palavras expressam, sucintamente, o caráter missionário da Igreja. O Povo de Deus pode ser ajudado a compreender mais claramente esta dimensão essencial da vida da Igreja entendendo a despedida como ponto de partida”.

Dessa forma, é possível compreender que os participantes da missa são enviados ao mundo, sustentados pela Eucaristia que acabam de receber. Assim, a missa não é só a celebração, mas um ponto de partida para a jornada de testemunho cristão.

Como católicos, temos o compromisso de participar das Missas nos Domingos e Dias de Preceito (CIC 2181 e CDC 1247), quais sejam: Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus; Epifania; Solenidade de São José; Ascensão do Senhor; Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo - Corpus Christi; Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo; Assunção de Maria; Dia de Todos os Santos; Imaculada Conceição de Maria; e Natal. Além disso, temos outros momentos importantes de vivência católica, tais como o Domingo de Ramos, a Páscoa, Pentecostes e o Domingo da Santíssima Trindade.

Entendendo a Missa

A missa é dividida em quatro partes principais: Ritos Iniciais, Liturgia da Palavra, Liturgia Eucarística e Ritos Finais. Mas antes de entender melhor cada um destes, vamos partir de um questionamento: quando começa a Missa?

Nosso orientador espiritual, Padre Manoel, costuma dizer que a Missa começa em nós a partir do momento que decidimos ir: é preciso se preparar para a celebração com o coração e com as vestes adequadas.  Para tanto, a Missa requer de nós uma preparação para melhor viver este momento e, dessa forma é importante nos atentarmos em alguns quesitos:

  • Vestimenta

Como cristãos, somos convidados a nos vestirmos dignamente sempre, independentemente da ocasião que se apresente. Contudo, pensemos: será que para estar na presença de Alguém tão importante, Alguém a quem se deve todo respeito, Alguém que vai oferecer o melhor banquete (Eucaristia), seria conveniente apresentar-se a Ele de chinelos, de camiseta regata, bermuda? Será que para algo tão sagrado, tão santo, combina um vestido curto ou “tomara que caia”; será que usar uma roupa de cor bem extravagante iria passar despercebidas? Num desfile de modas, as modelos devem aparecer, na Santa Missa quem deve ser visto é o Cristo!

Assim, ir à Missa com vestes adequadas diz respeito a um amor profundo que se tem por Deus, e porque conscientiza-se de que o corpo é o templo do Espírito Santo (1Cor 6,19), e como templo de Deus, também não devemos levar as pessoas ao pecado. 

Muitos de nós provavelmente já escutamos que antigamente as pessoas tinham “roupa de Missa”, porque era o dia do Senhor, e deviam vestir -se com a melhor roupa. Quando você vai à Missa, ali se dá o encontro com a pessoa mais importante de sua vida, então, Jesus merece o melhor!

  • Jejum: 

O Código de Direito Canónico (no seu cânon 919) diz que os que vão comungar devem se abster de alimentos e bebidas, exceto água ou remédios, pelo espaço de ao menos uma hora antes de receberem o Sacramento. As pessoas de idade avançada e as que padecem de alguma doença ou, ainda, quem as trata, podem receber a santíssima Eucaristia, mesmo que dentro da hora anterior tenham tomado alguma coisa.

  • Comportamento e silêncio: 

Ao entrar e sair de uma igreja com um sacrário, devemos fazer a genuflexão em referência à adoração a Jesus Eucarístico. Além disso, antes da própria celebração é louvável observar o silêncio na igreja, na sacristia e nos lugares que lhes ficam mais próximos, para que todos se preparem para celebrar devota e dignamente os ritos sagrados (IGMR, n. 45).

  • Outros: uma sugestão é que antes de iniciar a Missa você vá beber água e/ou vá ao banheiro, para que não sinta vontade durante a celebração. Devemos nos dedicar a chegar na Igreja com antecedência e calma, para que melhor possamos viver esse momento. Entretanto, caso alguém chegue atrasado na Missa, poderá participar do banquete da comunhão apenas aqueles que chegarem até o Ato Penitencial.

  • Serviço: se vamos servir na Missa, é preciso ainda mais cuidado, pois estaremos emprestando nossos dons e/ou nossa voz a Deus, a Palavra de Deus não é para ser apenas “lida”, mas “proclamada” solenemente.

O rito da Santa Missa

1. RITO INICIAL

a. Canto de entrada: dá início à celebração e favorece a união dos fiéis reunidos. 

b. Saudação: quando chega ao presbitério, à frente do altar, o sacerdote, o diácono, os ministros e coroinhas saúdam o altar com uma inclinação profunda. Em sinal de veneração, o sacerdote beija o altar; e, se for oportuno, o sacerdote incensa a cruz e o altar. Ao terminar o cântico de entrada, o sacerdote faz o sinal da cruz sobre si, juntamente com a assembleia, todos estão reunidos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Depois do sinal da cruz o padre saúda a comunidade com uma saudação que evoca a presença de Jesus, tal como: “a graça de nosso senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a Comunhão do Espírito Santo esteja convosco”. 

c. Ato penitencial: este é o momento em que somos convidados a reconhecer nossos pecados e confessar nosso arrependimento, nos sendo dado o perdão sobre os pecados veniais, e serve como preparação do nosso espírito para bem participar do mistério da Eucaristia.

d. Hino de Louvor: o Glória é o venerável hino com que a Igreja glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro.

No período da Quaresma e do Advento não cantamos o Glória.

e. Oração coleta: quando o padre diz ‘oremos’, seguido de um momento de silêncio, é o momento de colocarmos nossas intenções pessoais para a missa, a exemplo de uma ação de graças ou um pedido para si ou para outras pessoas. Com isso, finaliza os ritos iniciais da missa.

2. RITO DA PALAVRA

- O Rito da Palavra é composto pela Primeira Leitura, Salmo, Segunda Leitura, o Evangelho, Homilia, Profissão de Fé e Oração da Comunidade.

a. As leituras e o evangelho: este é um momento que exige muita atenção dos fiéis, pois “quando se lêem as Sagradas Escrituras na Igreja, é Deus que fala ao seu povo”. (IGMR n. 9). Assim, todo cristão ao ouvir a palavra de Deus na missa, também se torna portador da mensagem que Deus lhe confiou e deve transmitir às pessoas. Nas missas dominicais normalmente são feitas três leituras extraídas da Bíblia: em geral um texto do Antigo Testamento, um texto epistolar do Novo Testamento e um texto do Evangelho de Jesus Cristo, respectivamente (esta regra comporta exceções). Por outro lado, nas Missas que acontecem durante a semana temos apenas uma leitura, o salmo e o Evangelho (não se tem a segunda Leitura).  A leitura do Evangelho será sempre extraída dos livros de Mateus, Marcos, Lucas ou João. No ano A é lido o Evangelho de São Mateus; no ano B é lido o Evangelho de São Marcos; e no ano C é lido o Evangelho de São Lucas. O Evangelho de São João, por sua vez, é lido em ocasiões especiais, em festas e solenidades. O cristão que que acompanha de forma contínua os três ciclos litúrgicos tem uma visão geral da Bíblia, e conhece toda a narração da história de Jesus, desde o Primeiro Testamento, que anuncia a vinda do Messias, até o Segundo Testamento, que relata a Sua chegada. Enquanto o ano civil começa dia 1º de janeiro, o ano litúrgico inicia-se com o tempo do Advento (no final de novembro ou início de dezembro) e seu término coincide com a Solenidade de Cristo Rei, no ano civil seguinte (para melhor visualizar o ano litúrgico vide figura disponível em: https://formacao.cancaonova.com/igreja/catequese/saiba-por-que-a-igreja-separa-o-ano-liturgico-em-a-b-e-c/) Antes da Leitura do Evangelho, a comunidade se põe de pé para o Canto de Aclamação (geralmente o canto de Aleluia), nesse momento expressamos a alegria e respeito por acolhermos o Senhor que vai falar. Também não se canta “Aleluia” no período de Quaresma e Advento. Após o Sacerdote ou diácono anunciar o livro evangélico que será lido, o sacerdote traça, com o polegar direito o sinal da cruz sobre o livro e três cruzes sobre si (sobre a testa, a boca e o peito). Neste momento, nós repetimos o sinal da cruz pedindo a Deus que A Palavra do Senhor esteja na nossa mente, nos nossos lábios e no nosso coração.

b. A homilia: é o momento em que o sacerdote, como homem de Deus, traz para o presente aquela palavra pregada por Cristo há dois mil anos, isto é, atualizar a Palavra de Deus na vida dos fiéis. Neste momento, devemos ouvir atentamente aos ensinamentos do sacerdote, que são os mesmos ensinamentos de Cristo, pois foi o próprio Cristo que disse: "Quem vos ouve, a mim ouve. Quem vos rejeita, a mim rejeita" (Lc 10,16).

c. Profissão de fé: a Oração do Credo é a profissão de fé dos cristãos, expressa qual é a verdadeira crença dos fiéis católicos. Durante a missa costuma-se a recitar o Símbolo dos Apóstolos (mais comum) ou o Símbolo Niceno-Constantinopolitano (este é mais utilizado nas grandes solenidades da Igreja)

d. Oração Universal: são as preces, onde suplicamos a Deus por todos os homens. A orientação da Igreja é que em toda missa elas contemplem: as necessidades da Igreja; as autoridades públicas; os doentes; a paz e a salvação do mundo inteiro; e as necessidades da comunidade local. 

3. RITO SACRAMENTAL

- Junto com o rito da palavra, este é o rito mais importante da missa e se compõe do ofertório, a oração eucarística e a comunhão

a. Apresentação das Ofertas: nesse momento a Igreja apresenta as ofertas do pão e do vinho que serão transubstanciados em Corpo e Sangue de Cristo. Também podemos oferecer a Deus os nossos dons e as doações em dinheiro.

É importante que todos doem sua oferta de coração e acompanhem o canto do ofertório com devoção, durante o canto o sacerdote prepara o altar e faz algumas orações, portanto, este não é um momento de conversar ou sair para ir ao banheiro, por exemplo.

b. Oração Eucarística: A oração eucarística é o centro e ápice de toda celebração, é prece de ação de graças e santificação. O sacerdote convida o povo a elevar os corações ao Senhor na oração e na ação de graças e o associa à prece que dirige a Deus Pai por Jesus Cristo em nome de toda comunidade. O sentido desta oração é que toda a assembleia se una com Cristo na proclamação das maravilhas de Deus e na oblação do sacrifício” (IGMR 54). Achamos as respostas da Oração Eucarística geralmente no folheto da Missa ou das Músicas, a depender do costume de cada paróquia.  O rito da Missa segue IGMR - Instrução Geral do Missal Romano. Dessa forma, ali está escrito cada passo, o momento que se deve levantar, ajoelhar ou permanecer sentado, aquilo que deve ser dito pelo sacerdote ou pela assembleia, etc. Dessa forma, devemos lembrar que neste momento, mais do que qualquer outro, nosso olhar deve se voltar completamente ao altar e é ele que deve ter todo o destaque.  Durante a consagração (exceto por razões de saúde ou outros motivos razoáveis a isso obstarem) os fiéis devem se ajoelhar. Aqueles que não puderem se ajoelhar durante este momento, devem fazer uma inclinação profunda enquanto o sacerdote genuflecte após a consagração.

c. Rito da Comunhão:

- O Pai-Nosso: Depois de celebrado o mistério da Eucaristia na Oração Eucarística, a oração do Pai Nosso une os cristãos em um só coração,  todos reconciliados e comprometidos com a fraternidade, rezam a oração que Jesus nos ensinou.  Após o Pai Nosso não dizemos “amém” ao final, dado a continuidade da oração no embolismo.

Segundo o Missal, este é o único momento que a assembleia levanta a mão.

- Oração pela paz: através dela pedimos que a paz se estenda a todas as pessoas, presentes ou não, para que possam viver em plenitude o mistério de Cristo. Esta oração é rezada somente pelo sacerdote

- O cumprimento da Paz: é um gesto simbólico, uma saudação pascal. A maneira desse cumprimento é conforme o costume, isto é, pode se dar através de um aperto de mão, um beijo na mão, uma saudação como “A Paz” ou “A Paz de Cristo”, entre outros.

O sacerdote, como presidente da celebração, é quem indica se é o momento apropriado para a saudação, comumente dizendo "Saudai-vos em Cristo Jesus". Caso o sacerdote não indique a saudação, seguimos para oração do "Cordeiro de Deus" e deixamos os cumprimentos para o fim da celebração. É importante ressaltar que este não é momento de sair do local para cumprimentar a todos na Igreja, mas se deve saudar apenas aqueles ao seu lado, aquele na sua frente e aquele atrás de você.

- O Cordeiro de Deus: Neste momento o padre mergulha um pedaço do pão no vinho, representando a união de Cristo presente por inteiro nas duas espécies, ao mesmo tempo a assembleia canta/reza o “Cordeiro de Deus”. A seguir todos reconhecemos nossa pequenez diante de Cristo e dizemos: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e serei salvo. 

- A comunhão: nesse momento, todos os que estão preparados entram na procissão da comunhão para receber Jesus na Eucaristia. Mais uma vez, nosso olhar deve estar voltado para o altar, não é momento de cumprimentar aquele irmão na fila ao lado.

Devemos comungar em frente ao Sacerdote / ministro e a comunhão pode ser recebida em pé ou de joelhos, na boca ou nas mãos, tendo o cuidado de que, neste caso, devemos  receber a comunhão em uma mão, que terá a outra mão abaixo dela e, após ser colocada a Hóstia Consagrada, pegará com a mão debaixo e colocará na boca.

Aqueles que por algum motivo não comungam, por não se encontrarem devidamente preparados (estado de graça) é importante que façam desse momento também um momento de encontro com o Cristo, no que chamamos de Comunhão Espiritual.

Após a comunhão segue-se a ação de graças, que pode ser feita em forma de um canto ou pelo silêncio, que dentro da liturgia possui uma linguagem importantíssima. O que não pode é esse momento ser esquecido ou utilizado para conversar com quem está ao nosso lado ou mexer no celular.

- Oração após a comunhão: Nesta oração o sacerdote reza pedindo a Deus que este mistério celebrado dê frutos na sua vida e da comunidade

4. RITOS FINAIS

a. Avisos: este momento é oportuno para os avisos à comunidade, bem como para as últimas orientações do presidente da celebração. Neste momento devemos nos manter atentos, não é momento de dispersar ou mexer no celular.

b. Benção Final: neste momento o sacerdote abençoa os fiéis, sendo esta a hora do envio, é o início da transformação do compromisso assumido na Missa em gestos e atitudes concretas. Ouvimos a Palavra de Deus e a aceitamos em nossas vidas. Revivemos a Páscoa de Cristo, assumindo também nós esta passagem da morte para a vida e unimo-nos ao sacrifício de Cristo ao reconhecer nossa vida como dom de Deus e orientando-a em sua direção.

c. Despedida: em latim se diz “Ite, Missa est” e de posse desta graça dada pelo Pai, os cristãos são re-enviados ao mundo para que se tornem eucaristia, fonte de bênçãos para o próximo.

d. Saída: a saída deve acontecer apenas após o sacerdote deixar o altar, nunca antes. 

5. APÓS A MISSA:

  • A Igreja nos ensina que após receber a Sagrada Hóstia, presença real de Jesus - em corpo, sangue, alma e divindade - Ele está substancialmente presente em nós até que nosso organismo consuma as espécies do trigo. Depois disso, Jesus passa a estar em nossa alma pela ação do Espírito Santo e de Sua graça. Por isso, se recomenda que após a comunhão permanecemos em jejum até que o pão seja assimilado pelo corpo (CIC 1377), em pelo menos 15 minutos.

  • Assim, saímos da Igreja como enquanto sacrários vivos e, sustentados pela Palavra e pela Eucaristia que acabam de receber, somos ainda mais chamados ao compromisso de vida cristã.


 

15.JUL A 21. JUL - ESTUDO - DESMISTIFICANDO O DÍZIMO

Objetivo

Compreender o significado, a importância e a prática do dízimo, esclarecendo mitos e dúvidas comuns sobre esta prática bíblica e sua aplicação na vida cristã.

O que é o dízimo?

O dízimo é a prática de devolver a Deus uma parte de nossos ganhos, geralmente 10%, como um ato de fé, gratidão e obediência. Esta prática é profundamente enraizada na Bíblia, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, e visa reconhecer Deus como a fonte de todas as bênçãos.

O conceito de dízimo aparece pela primeira vez na Bíblia em Gênesis 14, quando Abraão deu um décimo de tudo o que possuía ao sacerdote Melquisedeque. Em Levítico 27:30-32, o dízimo é formalizado como uma lei para o povo de Israel, sendo considerado santo e pertencente ao Senhor. No Novo Testamento, Jesus reafirma a importância do dízimo, destacando a necessidade de justiça, misericórdia e fé (Mateus 23:23).

Dimensões do Dízimo

Dimensão Eclesial: O dízimo desempenha um papel fundamental na sustentação das atividades da Igreja. Ele ajuda a manter os templos, a financiar programas de evangelização e a promover eventos que fortalecem a fé e a unidade da comunidade cristã. Sem o apoio financeiro dos fiéis, muitas dessas atividades não seriam possíveis, prejudicando a missão e o alcance da Igreja.

Dimensão Religiosa: Espiritualmente, o dízimo é um ato de adoração e de reconhecimento da soberania de Deus sobre nossas vidas. É uma forma de demonstrar gratidão pelas bênçãos recebidas e de confiar na providência divina. Ao dizimar, os cristãos exercitam sua fé, reconhecendo que tudo o que possuem vem de Deus e deve ser utilizado para a Sua glória.

Dimensão Missionária: O dízimo também tem uma importante dimensão missionária. Ele permite que a Igreja invista em missões, levando a mensagem do Evangelho a locais distantes e alcançando pessoas que ainda não conhecem a Cristo. Os recursos financeiros provenientes do dízimo são essenciais para enviar missionários, distribuir materiais evangelísticos e apoiar novas comunidades cristãs ao redor do mundo.

Dimensão Caritativa: Além disso, o dízimo tem uma dimensão caritativa significativa. Ele sustenta programas sociais que ajudam os mais necessitados, promovendo a justiça social e a dignidade humana. Através do dízimo, a Igreja pode alimentar os famintos, vestir os desnudos, cuidar dos doentes e oferecer suporte aos marginalizados. Esta prática reflete o amor ao próximo e a compaixão ensinados por Jesus.

Mitos e Verdades sobre o Dízimo 

1. Mito: O dízimo é uma imposição da Igreja para arrecadar dinheiro.

Verdade: O dízimo é uma prática bíblica e voluntária, destinada a expressar gratidão a Deus e apoiar a obra da Igreja.

2. Mito: Apenas aqueles que têm muito dinheiro devem dizimar.

Verdade: O dízimo é proporcional aos ganhos de cada um, independentemente da quantidade o importante é a intenção e o coração do doador.

3. Mito: O dízimo só deve ser dado em dinheiro.

Verdade: Embora o dinheiro seja a forma mais comum hoje, o dízimo pode ser dado em outras formas, como tempo, talento e recursos.

A Importância do Dízimo na Comunidade Cristã

O dízimo promove a solidariedade e o apoio mútuo entre os membros da comunidade, fortalecendo a unidade e a missão da Igreja. Ele possibilita a manutenção das atividades eclesiais, missionárias e caritativas, sendo um reflexo da generosidade e do compromisso com a obra de Deus.

Refletir sobre o dízimo é refletir sobre nossa relação com Deus e com a comunidade. É um convite à generosidade e à confiança na providência divina. Cada um é chamado a examinar seu coração e suas intenções ao oferecer seu dízimo, lembrando-se sempre que Deus ama aquele que dá com alegria (2 Coríntios 9:7).

Sugestão Bíblica: Gn 14,20-23; Lv 27,30-33; Mt 23,23; 2Cor 9,7-8.

Exemplo prático: Servir na missa, doações (tempo, sangue, comida, roupa).

Sugestão de Músicas: Ofereço o que sou | Mãos abertas | Total dimensão | Milhões


 

08.JUL A 14.JUL - TEMA LIVRE

 

01.JUL A 07.JUL - ORAÇÃO – AS ORAÇÕES SANTIFICADORAS SÃO BENTO

Objetivo

Se inspirar através da vida e história de São Bento e orar através de sua intercessão.

História de São Bento

São Bento nasceu no ano de 480 na Itália, onde desde cedo foi fortemente inclinado à vida de oração. Aos 20 anos ele resolve se retirar para uma gruta para se dedicar exclusivamente à oração, estudo e contemplação e ali passou cerca de 3 anos isolado.

Em razão de sua sabedoria e santidade, várias pessoas passaram a buscá-lo para pedir conselhos e orações. Assim, sua fama foi se estendendo rapidamente e ele foi convidado a reger um convento na cidade de Vicovaro. Contudo, Bento não concordada com a vida levada e, após tentarem contra a sua vida, ele resolveu abandonar o convento.

Antes de Bento, os monges viviam como eremitas, isolados, sozinhos. Com o tempo, o Santo amadurece a ideia de fundar mosteiros que levariam à vida exemplar que ele tinha como ideal. Aos 40 anos ele sai da gruta em que residia e, em poucos anos, ele funda doze mosteiros onde começou a moldar a diretriz de vida monástica que pauta a vocação dos monges até hoje.

Assim nascia a famosa Ordem dos Beneditinos ou Ordem de São Bento, que permanece viva e atuante, seguindo a mesma Regra de São Bento, a qual prioriza o silêncio, a oração, o trabalho, o recolhimento, a caridade fraterna e a obediência. A partir da Regra de São Bento, muitas ordens e almas se inspiraram no lema criado por São Bento: ora et labora, oração e trabalho.

O Santo tinha uma irmã gêmea, Santa Escolástica, que foi a responsável por liderar o ramo feminino da doutrina beneditina, que também se reuniu em mosteiros femininos para seguir a Regra de São Bento.

São Bento morreu aos 67 anos (em 547), no mesmo ano da morte de sua irmã Santa Escolástica, tal como havia pressentido. São Bento foi então canonizado no ano de 1220 e sua festa é comemorada no dia 11 de julho, sendo considerado o Patriarca dos monges do Ocidente.

Medalha de São Bento

A medalha de São Bento é uma poderosa arma contra o mal, sendo considerado pela Igreja como um “sinal sagrado (…) pelo qual são santificadas as diversas circunstâncias da vida” (CIC 1667). Como sinal sagrado, o sacramental existe para ser um poderoso auxílio, a fim de que, tendo sempre à vista, lembremo-nos de Deus, da necessidade de levar uma vida de caridade e oração e da frequência aos sacramentos da Igreja

Ao observar esta medalha podemos ver de um lado a imagem de São Bento e do outro lado Cruz onde está gravada a sigla CSPB que significa Cruz do Santo Pai Bento (Crux Sancti Patris Benedicti) e, ainda, a referência à Oração do Santo: CSSML, que significa “a Cruz Sagrada Seja a minha Luz” (Crux Sacra Sit Mihi Lux); NDSMD, que significa “não seja o Dragão o meu guia” (Non Draco Sit Mihi Dux); VRS, que significa “para traz satanás” (Vade Retro Satana); NSMV, que significa “nunca Seduzas minha alma” (Nunquam Suade Mihi Vana); SMQL, que significa “são coisas más que brindas” (Sunt Mola Quae Libas); IVB, que significa “bebas do mesmo veneno” (Ipse Venana Bibas)

E, por fim, formando um círculo em volta do símbolo estão as letras VRSNSMV que significa “Retira-se, Satanás, nunca me aconselhes coisas vãs” e também as letras SMQLIVB, que é “É mau o que me ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos”. 

Sugestão de Dinâmica:

Levar impressa uma medalha de São Bento e, à medida que se conhece e explica sobre o sacramental, se reza a Oração de São Bento, meditando sobre o poder dessas palavras sobre nossa vida.

Sugestão de Leitura: Oração disponível em:


 

24.JUN A 30. JUN - ESTUDO - OS SETE PECADOS CAPITAIS X AS SETE VIRTUDES

Objetivo

Estudar sobre os pecados e virtudes e compreender sobre como os reconhecemos em nossa vida e dia-a-dia.

Os sete pecados capitais

Desde a morte de Cristo começamos a buscar e entender o pecado e as dimensões dele, já que Jesus morreu por nós na intenção de nos perdoar. Muitos doutores da igreja, se interessaram em estudar sobre o comportamento humano. Monges como São João Cassiano e Evágrio Pôntico começaram a identificar certas tendências pecaminosas que eram particularmente perigosas para a vida espiritual, como manias e vícios.

Depois, Santo Agostinho, um dos mais influentes teólogos da Igreja Católica, expandiu essa discussão em sua obra “A Cidade de Deus”. 

Nela, ele discute os pecados capitais e sua relação com a natureza humana corrompida pelo pecado original.  Enquanto São Gregório Magno foi um papa que desempenhou um papel crucial na catalogação dos pecados capitais como conhecemos hoje. 

Ele listou os sete pecados capitais em sua obra Morais sobre o Livro de Jó e discutiu suas características e efeitos. 

Além disso, ele estabeleceu uma conexão entre os Pecados Capitais e as virtudes opostas, destacando a importância da virtude para superar os vícios.

Certo, mas o que é o pecado? O pecado é mais do que um comportamento errôneo, é a rejeição ou destruição de algo bom é a recusa do Bem por excelência, isto é, a recusa de Deus. O pecado, a sua mais profunda e terrível dimensão, é a separação de Deus e, com isso, a separação da fonte da Vida.

Os pecados capitais são:

A soberba, a chamada “mãe de todos os pecados”, pois foi este o pecado do demônio contra Deus. A avareza, por sua vez,  é o apego excessivo que busca o acúmulo de riquezas sem considerar a justiça e a caridade para com os outros.

A luxúria é um desejo desordenado ou um gozo desregrado de prazer venéreo, como o prazer sexual isolado; a ira é um desejo de vingança; ao passo que a gula,  é o desejo excessivo e desordenado por comida, bebida ou prazeres relacionados à alimentação, levando ao abuso e à falta de temperança.

A Inveja, um sentimento de tristeza ou ressentimento em relação às qualidades, às realizações ou aos bens de outras pessoas, também é uma recusa da caridade. Para Santo Agostinho, é o pecado diabólico por excelência.

Por fim, a preguiça, de forma geral, é uma atitude de tédio ou desinteresse em relação à ação, o que resulta em uma certa aversão ao trabalho físico ou espiritual. 

Ainda que o homem conserve o desejo do bem em seu coração, a sua natureza está ferida pelo pecado. Um pecado sempre tem o poder de arrastar para outros, gerando vícios através da repetição de ações semelhantes. É preciso estar vigilante e em oração para não cair em tentação e saber quais virtudes podemos ter.

As sete virtudes 

Mas o que é virtude? Uma virtude é uma atitude interior, um hábito positivo, uma paixão por servir o bem. É um conjunto de ações  que direcionarmos nosso caminho para Deus, se tornam virtuosas. Deus apoia as virtudes humanas com a Sua graça que também nos concede.

Inclusive, para conseguirmos exercitar nossas virtudes de forma livre, ágil e alegre. Precisamos trabalhar na construção da nossa personalidade. Tendo atitudes seguras, sem se entregar a paixões desordenadas.Existem dois tipos de virtudes:  as cardeais e as teologais.

Virtudes cardeais são principais, das quais derivam tantas outras:

Prudência a razão prática a discernir as circunstâncias, Santo Tomás de Aquino ainda vai dizer que a virtude da prudência é a mãe de todas as virtudes, sem a prudência, as demais virtudes poderiam até causar danos ao homem.

Justiça é a virtude moral que consiste na vontade constante e firme de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido. Essa virtude, coloca regra a nossa convivência, tornando possível o bem comum, defende a dignidade humana e está ligada aos direitos humanos.

Fortaleza é a virtude moral que dá segurança nas dificuldades, firmeza e constância na procura do bem

Temperança é a virtude moral que modera a atração pelos prazeres e procura o equilíbrio no uso dos bens criados. Com essa virtude, o homem pode dominar sua vontade sobre seus instintos e seus desejos não tomam uma proporção indevida.

Virtudes teologais são as virtudes que recebemos juntamente ao Sacramento do Batismo, sendo infundida em nós a graça santificante, que nos torna capazes de nos relacionar com a Santíssima Trindade e nos orienta na maneira cristã de agir. O Espírito Santo se torna presente em nós, fundamentando elas:

 Cultivando a fé, compreendemos que o Altíssimo é uno e trino e que tudo isso nos foi revelado nas Sagradas Escrituras. Cremos, então, que Deus é a verdade.uma fé sem limites , tal fé que nos leva a praticar a justiça, já que ¨uma fé sem obras é morta¨;

Esperança é a virtude que nos ajuda a desejar e a esperar tempos melhores em nossa vida aqui na terra e a ter a certeza de que conquistaremos a vida eterna;

Caridade é amor. Na bíblia essas palavras são sinônimos, pois Deus é amor, e Ele morreu na cruz por nós. Inclusive, essa virtude se contrapõe diretamente aos pecados que nos leva sempre a ser contra a caridade e em favor ao egoísmo. Santo Agostinho definia o pecado como ¨o amor de si mesmo levado até o desprezo de Deus¨, exibindo o quanto os pecados não fazem parte da vida com Deus.

Por vezes, sentimos o modo como a vida deveria ser, como nós deveríamos ser; mas, de fato, vivemos em guerra com nós próprios, somos determinados pela angústia e por paixões descontroladas, e perdemos a harmonia original com o mundo e, por fim, com Deus. 

E precisamos estar em harmonia, pois Ser pessoa à imagem e semelhança de Deus, necessita de uma relação de referência à santidade.

Sugestões Bíblicas: Mt 13,4; Jo 10,10; Tt 2,11-12; 1Cor 13,13; Lv 19,15; Ecl 18,30; Gl 5,6; Tg2, 26.

Sugestão de Músicas: Bote fé | Unidade | Talismã

 

17.JUN A 23.JUN - TEMA LIVRE

 

10.JUN A 16.JUN - COMPORTAMENTO: SE DEUS NOS AMA, POR QUE ACEITAMOS UM AMOR MEDÍOCRE?

Objetivo

Refletir sobre a forma que nós nos entendemos como merecedores de amor, como aceitamos e entregamos o afeto por nós mesmos e com quem nos relacionamos, pensando na perspectiva do amor divino que todos recebemos de Deus.

O amor de Deus

A partir do momento que escolhemos seguir uma vida com Cristo e termos momentos de intimidade com Ele, somos apresentados ao amor incondicional e imensurável que Deus tem por nós. Entretanto, mesmo tendo contato com uma forma de afeto tão especial, muitas vezes nos encontramos em relações nas quais há muitos sentimentos envolvidos, mas não o amor propriamente dito. Além disso, podemos nos perceber fazendo escolhas que não nos fazem bem ou nutrindo uma relação de desamor com nós mesmos. Dito isso, por que aceitamos afetos tão inferiores ao amor que recebemos de Deus?

É importante pensarmos, enquanto cristãos e alpinistas, qual o lugar que estamos nos colocando em relação à cruz do Ser Pessoa quando se trata de amor? E qual o lugar que estamos deixando que o outro ocupe? Muitas vezes, não nos reconhecemos como merecedores desse amor puro que vem de Deus, passamos a aceitar vezes migalhas de afeto ou nos fecharmos em nós mesmos por receio de decepções que possam vir do outro.

Aceitar a misericórdia de Deus que nos ama e nos respeita acima de qualquer defeito, propõe a analise como estamos nos relacionando com o outro em nossa vida emocionalmente (tanto de forma romântica, fraterna ou familiar), o que estamos ofertando dentro desses ambientes e o que e como estamos recebendo este afeto.

Além disso, é importante exercitar o amor para com nós mesmos, entendendo que se Deus nos ama incondicionalmente, a nós nos cabe amar quem somos também. Porém, observar a diferença gritante entre auto amor e auto valorização e o egoísmo. Como podemos nos tratar com carinho e afeto sem cair numa perspectiva autocentrada que exclui o cuidado com o outro, com Deus e com as coisas do mundo?

Sugestão Bíblica: Romanos 13, 8-10; Jo 15, 12-17; Efésios 2, 4.

Sugestão de Músicas: Teu amor; Farol de Deus;

 

03.JUN A 09.JUN - ORAÇÃO - TRÊS MANEIRAS DE REZAR SEGUNDO SANTO ANTÔNIO OBJETIVO

Aprender a orar através dos ensinamentos de Santo Antônio.

Santo Antônio

Através da oração construímos uma relação  mais íntima com Deus e nos fortalecemos quanto cristãos. Em nossa caminhada Católica, temos a alegria de conhecer o exemplo de vários Santos, que tanto nos inspiram à vivência de Igreja e a oração, como exemplo Santo Antônio, que através de sua vida intercedeu e converteu tantas pessoas.

Santo Antônio, nos deixou um grande exemplo de dedicação e grande amor em viver a vida cristã. Por meio de seus ideais nos ensinou a essência do servir e do ser pessoa em clima de oração, possuindo uma grande proximidade com o Senhor, tanto que um de seus milagres é a aparição do Menino Jesus em seu colo (Sugestão de Leitura 1).

Santo Antônio é sinônimo de serviço e de verdadeira entrega aos propósitos de Deus, e ele convida a rezar de diferentes maneiras, diz então: “Podemos rezar de três modos: com o coração, com a  boca e com as mãos”.

Com o coração: a oração deve partir de nosso íntimo e ter como objetivo o amor. Com a boca: nossas palavras têm que ser palavras de vida. Precisamos sempre falar aquilo que vai ajudar, jamais aquilo que vai promover a discórdia e a desunião. E, por fim, com as mãos: precisamos agir, amar o próximo com ações concretas que vão levar sempre o amor de Deus.

Que Santo Antônio possa seguir nos inspirando como exemplo de servo de Deus, e que assim busquemos amar com as mãos valorizando nossos irmãos desassistidos e que estão à margem da sociedade; que amemos com a boca levando os ensinamentos e o amor do nosso Senhor aonde quer que estejamos; e que possamos amar de todo coração, que a chama de nossos corações possam aquecer tantos outros que já estão se esfriando.

Sugestão de Dinâmica:

Após contar rapidamente sobre a vida de Santo Antônio e seu convite à oração e o serviço, promover um momento de oração, pedindo por sua intercessão para que possamos seguir seu exemplo e buscar intimidade junto ao Senhor, refletindo sobre como podemos orar “com o coração, com a  boca e com as mãos” em nosso dia a dia.

Sugestão de oração:

Eu te saúdo, pai e protetor Santo Antônio! Intercede por mim junto a Nosso Senhor Jesus Cristo, a fim de que ele me conceda a graça que desejo (mencionar a graça). Eu te peço, amado Santo Antônio, pela firme confiança que tenho em Deus a quem serviste fielmente. Eu te peço pelo amor do Menino Jesus que carregastes em teu braço. Eu te peço por todos os favores que Deus te concedeu neste mundo, pelos inúmeros prodígios que Ele operou e continua operando diariamente por tua intercessão. Amém!

Sugestão de Música: Hino de Santo Antônio

 

27.MAI A 03.JUN – ESTUDO - CORPUS CHRISTI: A CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA

Objetivo

Estudar sobre a Celebração de Corpus Christi, entendendo seu significado e celebrando o convite para viver essa festa.

Corpus Chisti

O Sacramento da Eucaristia é o próprio corpo e sangue de Cristo que habita dentro de nós nos tornando Sacrário vivo. É ainda alimento corporal e espiritual indispensável na vida Cristã. 

Jesus disse: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá para sempre. E o pão que eu vou dar é a minha própria carne para que o mundo tenha vida.” Assim, instituído pelo próprio Cristo, a Eucaristia é hoje o memorial da sua morte e ressurreição, sendo celebrado diariamente da forma como Ele ensinou enquanto presente.

A solenidade do Corpus Christi, festa celebrada após Pentecostes, é uma manifestação pública da presença de Jesus na eucaristia, que nos é ofertada por Deus Pai, na pessoa do Seu Filho e no manancial de amor do Espírito Santo como alimento para a nossa vida eterna. É uma celebração que nos une à quinta-feira santa, naquela ceia derradeira em que Jesus se entrega em corpo e sangue, passando pela cruz, para a salvação do mundo inteiro.

Deus em suas benfeitorias, costuma se revelar aos humildes e pequenos, e Ele se utilizou de uma simples jovem para lhe revelar a festa de Corpus Christi. Segundo os registros da Igreja, Santa Juliana de Cornillon, em 1258, numa revelação particular, teria recebido de Jesus o pedido para que fosse introduzida, no Calendário Litúrgico da Igreja, a Festa de Corpus Domini.

Após muitas estimas, o Bispo de Liége, Dom Roberto de Thourotte, aceitou a proposta de Juliana e das suas companheiras, e instituiu, pela primeira vez, a solenidade do Corpus Christi na sua diocese, precisamente na paróquia de Sainte Martin. Mais tarde, também outros bispos o imitaram, estabelecendo a mesma festa nos territórios confiados aos seus cuidados pastorais. Depois, tornou-se festa nacional da Bélgica.

No Brasil, o Corpus Christi é comemorado com missas e procissões, as quais são abrilhantadas com os extensos tapetes feitos pelos fiéis que se esmeram para ver Jesus passar. Utilizando flores, serragem, areia e farinha tingidas, borra de café e materiais reciclados, as pessoas se preparam meses antes para a confecção desses tapetes. As suas imagens representam principalmente cálices, pão e vinho, pombos e a cruz.

Na procissão, o padre pisa no tapete transportando o ostensório, onde uma hóstia consagrada, o Santíssimo Sacramento, é colocada e sai em exposição para ser objeto de adoração.

A Eucaristia

A eucaristia é uma palavra grega, cujo significado é ação de graças, Sacramento do pão e vinho consagrados, onde está presente o Senhor Jesus Cristo, que se entrega a todos nós. Santo Inácio bispo de Antioquia, do século I, afirma que a Eucaristia é o remédio da imortalidade, antídoto para não morrer, mas para viver em Jesus Cristo para sempre.

“É assim, com simplicidade, que Jesus nos doa o maior dos sacramentos. É um gesto humilde de dom, um gesto de partilha. No auge de sua vida, ele não distribui pão em abundância para alimentar as multidões, mas se parte na ceia pascal com os discípulos” – Papa Francisco

É importante reafirmar a necessidade da preparação

·         Estar de fato arrependido dos nossos pecados

·         Não estar em pecado mortal

·         Fazer o jejum Eucarístico de 60 min antecedentes

·         Chegar na Missa antes do Ato penitencial

·         Comungar imediatamente após receber o corpo de Cristo, ainda na frente do Sacerdote ou Ministro

·         Após a comunhão, assumimos a responsabilidade de estarmos sendo sacrários vivos do Senhor.

Sugestão Bíblica: Lc 22,19; Jo 6, 54-5; 1 Coríntios 11, 26

Sugestão de Música: Sacramento da Comunhão; Sintonia; Eu sou o pão do céu

Sugestão de Oração: Anima Christi (Alma de Cristo)


 

20.MAI A 26.MAI – COMPORTAMENTO – PENTECOSTES: DONS DO ESPÍRITO SANTO EM NOSSA VIDA

Objetivo

Conhecer sobre a celebração de Pentecostes e refletir sobre a presença do Espirito Santo na nossa vida.

Pentecostes

Na celebração de Pentecostes rememoramos a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos, Maria, algumas mulheres e outros discípulos, como cumprimento da promessa que Jesus fez de não nos deixarmos sozinhos, nos enviando o paráclito: o Espírito da Verdade (Jo 15 26-27). Esta data é uma das mais importantes do nosso Calendário Litúrgico Cristão, bem como a Páscoa e o Natal.

O nome Pentecostes significa “quinquagésimo dia”, em referência à data da celebração:  cinquenta dias (ou sete semanas) após a Páscoa. Antes disso, na Igreja Primitiva, Pentecostes era uma festa judaica instituída por Deus, para celebrar a colheita.

No primeiro pentecostes depois da paixão de Jesus, o Espírito Santo desceu sobre a os discípulos em Jerusalém na forma de línguas de fogo, fazendo com que todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4). O Catecismo da Igreja Católica diz que: “No dia de Pentecostes a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo, que se manifestou, se deu e se comunicou como Pessoa divina: da Sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito” (CIC, n. 731).

Em Pentecostes é revelada plenamente a Santíssima Trindade, onde Deus promove a plena união e comunhão do seu povo, ali tem-se também o início a ação evangelizadora para que todas as nações e línguas tenham acesso ao Evangelho e à salvação mediante o poder do Espírito Santo de Deus. Esta comunidade que surgiu em Atos dos Apóstolos sobreviveu às perseguições e cresceu justamente porque era cheia do Espírito.

Este, então, é tempo de celebrarmos a presença do Deus Espírito Santo em nosso meio, relembrando o ato salvífico de Jesus Cristo e Sua vida em nós. O Espírito Santo derrama seus carismas sobre todo o povo de Deus e nos sustenta na missão de testemunhar o Evangelho e anunciar Jesus ao mundo.

Ser templo do Espírito Santo é estar disponível de corpo e alma para Deus habitar em nossas vidas. Ele está diretamente ligado aos nossos dons, pois nos concede gratuitamente acesso à estas formas de expressão.

Sugestão Bíblica: At, 2, 1-6; Jo 15 26-27.

Sugestão de Dinâmica:

Diante do reconhecimento da importância da presença do Espírito Santo de Deus em nossa rotina, sugerimos um momento de reflexão acerca da presença dEle em nós, abordando sobre cada um dos dons que Ele nos concede (Conselho, Piedade, Temor de Deus, Ciência, Fortaleza, Sabedoria, Inteligência) e de como podemos permitir exalar o Santo Espírito em nossa vida, acompanhado com um momento de louvor.

·         Como posso convidar o Espírito Santo para habitar em mim?

·         De que forma o Espirito Santo me aproxima cada vez mais de Deus?

·         Como o Espirito Santo age em minha vida?

·         Como tenho permitido expressar os dons que o Espirito Santo me concede?

·         Entre outras.

Sugestão de Leitura: Oração de Pentecostes disponível em: https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/oracao/oracao-de-pentecostes/

Sugestões de Músicas: Deus; Espírito; Eu navegarei.

 

13.MAI A 18.MAI - TEMA LIVRE

 

06.MAI A 12.MAI - ORAÇÃO - PEREGRINAÇÃO DE NOSSA SENHORA DO ESCALADA

Objetivo

Refletir o significado da imagem de Nossa Senhora do Escalada e como a retratação da Maria Menina deve nos inspirar enquanto jovens alpinistas.

Nossa Senhora do Escalada

Neste mês de maio, mês dedicado à nossa Senhora, temos uma data muito especial para nós como Alpinistas: a Festa da Visitação de Maria, celebrada em 31 de maio. Neste dia, também comemoramos o dia de Nossa Senhora do Escalada, nossa representação própria e carinhosa de elevar a nossa admiração à Mãe de Jesus.

Assim, rememorados o dia da visitação de Maria a sua prima Isabel, onde Nossa Senhora, guiada pelo Amor, não pensa duas vezes em ir ao encontro de sua prima idosa que estava grávida de seis meses. Maria queria ajudá-la no que necessitasse, assim partiu, apressadamente, enfrentando as dificuldades da época até chegar a seu destino e, ao chegar, sua prima reconheceu a presença do Salvador no seu ventre.

O “Sim” de Maria é permanente. Ele não se limita a espaço e tempo, mas se renova a cada dia que ela dedica a vida a Deus. Maria é um grande exemplo de Ser Pessoa, sua cruz se mantém em equilíbrio a todo tempo e, por isso, ela reconhece que levar Cristo no ventre não é um convite à vaidade, mas um chamado a servir. Assim também devemos, inspirado por Nossa Senhora do Escalada, buscar a cada dia da nossa vida dizer Sim para o chamado de Deus, seguindo esse exemplo de Ser Pessoa, nos empenhando no equilíbrio da cruz.

A Nossa Senhora do Escalada, retratado no quadro que foi pintado por Tio Manolo em 1993 (na festa dos 15 anos do Movimento), sob inspiração do texto do Magnificat, retrata uma Maria menina, jovem, descalça, missionária, que não hesita em servir, mesmo consciente que carregava em seu ventre o Filho de Deus, primeiro sacrário da história. Segundo estudo bíblico, Maria tinha por volta de 15 anos quando recebeu a visita do anjo Gabriel e disse “Sim” aos planos de Deus.

No quadro vemos a imagem dessa jovem menina, inclusive lembrando a faixa etária de muitos dos jovens do Escalada, época de muitos planos, anseios e em uma fase de entender melhor seu papel no mundo a sua volta.

Sugestão Bíblica: Lc 1: 39-45; Mt 25: 31-40

Sugestões de Música: Perfume de mil flores; Mãe do Escalada; Seguindo Maria.

Sugestão de Dinâmica: Neste oportunidade, a imagem de Nossa Senhora do Escalada deve Peregrinar por cada Zonal. Assim, faz-se o convite também para que Maria peregrine em nossas vidas e em nossas casas, transformando tudo a nossa volta, assim como fez com sua prima Isabel quando foi visitá-la.

Sendo este um Zonal de Oração, sugere-se uma Leitura orante sobre a passagem da Visitação de Maria.

Ato contínuo, sugere-se um momento de contemplação da imagem, observando cada um dos sinais presentes: a sua simplicidade descrita pelos pés descalços; a maturidade da sua ação e serviço, mesmo tão nova; a posição das mãos, que significa a disposição para o serviço; a jovem missionária; as montanhas ao fundo que demonstram o caminho percorrido em sua escalada, entre outros.

 

29.ABR A 05.MAI - ESTUDO - AS VIRTUDES DE MARIA QUE NOS APROXIMAM DO CAMINHO DE CRISTO

Objetivo

Conhecer e refletir de forma mais profunda as virtudes de Maria e de que forma elas nos aproximam do caminho de Cristo.

Maria e suas virtudes

No mês de maio, a Igreja celebra a devoção à Virgem Maria. Durante todo o mês, somos todos convidados a olhar para a figura da mulher humilde e escolhida por Deus, que com o seu “SIM”, transformou a história da humanidade.

Maria é para o cristão um meio eficaz de chegar mais facilmente a Deus e à nossa meta final, que é o Céu. Para isso, é preciso que, em nossa vida, possamos crescer nessa intimidade, porque Jesus nos deu Sua Mãe, para que pudéssemos usufruir e crescer nesse relacionamento materno.

Conhecer as virtudes de Maria pode nos ajudar a reconhecer nosso comportamento, entre falhas e qualidades, para buscarmos se conectar ao chamado que ela nos faz para trilhar  o caminho do discipulado de Cristo.

Segue abaixo algumas das virtudes de Maria e o que podemos aprender com elas:

Silêncio: O silêncio resume Maria. Ela estava preparada para ouvir a voz do Senhor. Antes de tudo, é preciso reconhecer que Maria fez de fato a experiência do silêncio. Durante toda a sua vida esteve atenta às manifestações da voz de Deus, nas coisas mais simples. Lucas nos fala que ela conservava no seu coração tudo o que atravessava a sua história. Com Maria,  aprendemos a estimar cada dia mais esse silêncio do coração que não é vazio, mas riqueza interior, e que, longe de nos separar dos outros, nos aproxima mais deles.

Oração: A mãe de Jesus buscava o silêncio e a contemplação em suas orações na sua eterna busca da aproximação com Deus. E assim, teve Deus ao seu lado em toda a sua vida,  meditando a Palavra de Deus em seu coração, louvando a Deus no Magnificat, pedindo em Caná, oferecendo as dores tremendas que sentiu na crucificação de Jesus e em todos os momentos da sua vida.

Obediência: Maria foi exemplo de obediência, ela foi obediente ao plano da salvação e isso fez com que ela permanecesse em pé diante do projeto de Deus. A Virgem Maria, em condição de humilde serva, coloca-se totalmente disponível para realizar os planos de Deus. Para Ela, o que importava era fazer a vontade do Senhor.

Serviço: Somos lembrados do exemplo de serviço de Maria. Ela que carregava no ventre a promessa da humanidade, nos ensina a sobretudo servir. Nos ensina que amar é servir. Servir por amor quem precisa de nós. Em prontidão, ir ao encontro do outro. Maria poderia ter se concentrado na sua gravidez, gerava o próprio Deus, mas não o fez, derramou-se de amor. O que é amar senão servir, senão caridade? Maria nos dá o exemplo de um coração servidor e bem disposto.

Humildade: A humildade como outra virtude é o que de mais belo Maria traz, porque ela sempre soube seu papel e quem ela era, ela também sabia que era totalmente dependente e que sua dependência de Deus fazia com que realmente tudo acontecesse na vontade Dele. Alguém verdadeiramente humilde não espera recompensa nenhuma por tal virtude. Assim era o coração imaculado da Virgem Maria, era humilde simplesmente por ser, e não esperava recompensa nenhuma da parte de Deus

Fé Viva: não podemos esquecer do exemplo de fé que Maria nos deixou. Desde o recebimento da mensagem de que seria a mãe do Filho de Deus, ela se manteve firme e com uma confiança inabalável nos planos do Senhor. Viveu com máxima intensidade seu destino e as dificuldades que se apresentaram ao longo de sua vida terrena. Essa virtude de Maria nos leva a refletir sobre a grandiosidade do modelo deixado por nossa Mãe a nós, os seus filhos.

Mesmo com todas essas virtudes que Deus gratuitamente lhe concedeu, Maria não perdeu, de forma nenhuma, a sua humanidade, com liberdade de fazer a vontade de Deus, livremente optando pelo bem. Soube tão bem alegrar-se, amar, sofrer, silenciar-se, ser serva, esperar as promessas de Deus se cumprirem na sua vida. Ela nunca se exaltou por tão grandes virtudes, mas, na sua humildade, se deixou exaltar por Deus.

Sugestão Bíblica: Lc 1, 26-38; Lc 1, 39-56; Lc 2, 1-19; Jo 19, 25-27.

Sugestão de Dinâmica: Dividir em grupo ou através de um jogo (forca, jogo da memória), discutir as virtudes associadas às passagens bíblicas. Sugere-se também um momento de partilha para que seja compartilhado dificuldades/identificações que cada um carrega, de acordo com as virtudes acima.

Sugestão de Música: Perfume de mil flores; Nossa Senhora do Escalada.


 

22.ABR A 28.ABR - COMPORTAMENTO - MOMENTO PÓS COMUNHÃO: UMA ORAÇÃO ENQUANTO SACRÁRIO VIVO

Objetivo

Entender o momento da comunhão, e como se comportar durante e depois.

Eucaristia

Continuamos no Tempo Pascal, oportunidade em que ainda relembramos no Calendário Litúrgico o sacrifício de Jesus Cristo por nós. Muitas vezes experienciamos esses dias sem perceber a riqueza desse momento: ao transformar o Seu Corpo e Seu Sangue em Pão e Vinho, nos unimos à Sagrada Comunhão, nos tornando Sacrário Vivo.

Sabemos que para chegar à eucaristia, precisamos estar em paz com nós mesmos e com Cristo, mas e durante a comunhão? A Santa igreja diz que podemos agradecê-Lo, pedi-Lo, ajoelhados ou sentados, mas o mais importante é internalizar o seu silêncio e estar com o Senhor, sem pressa, sem ansiedades, entendendo que no nosso corpo se torna sacrário a habitar Jesus Cristo.  Segundo São Tomás de Aquino “No fundo, o efeito da Eucaristia é a transformação do ser humano em Deus”.

Em cada eucaristia nós somos transformados, tal qual da água para o vinho e do vinho para o sangue, e que nessa transformação, somos Ele. Nessa hora, o questionamento para a vida: “O que Jesus faria no meu lugar?” têm potência elevada. É Cristo que habita em nós, já não podemos mais agir como antes, pois agora assumimos a responsabilidade de sermos sacrários do Senhor.

Após a comunhão podemos nos sentir aliviados, renovados e alegres! E que levemos essa energia para outros lugares, afinal, como disse ¨Santa Teresa de Calcutá: ”Não podemos separar a nossa vida da Eucaristia. No momento em que fizéssemos, quebrar-se-ia algo. As pessoas perguntam-nos: Onde têm as irmãs a alegria e a força para fazer o que fazem? A Eucaristia contém mais do que aquilo que se recebe; contém também o silêncio da fome de Cristo. Ele diz: Vinde a Mim. Ele tem fome de Almas” e o Concílio do Vaticano II, Lúmen gentium, n 11: “A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida humana “.

A nossa transformação, a transformação do mundo depende do nosso comportamento após a Santa Eucaristia, e que é o nosso dever como cristão mostrar como é ser a face dEle (YouCat).

Sugestão Bíblica: Salmos 15:1-3;

Sugestão de Música: Face a Face, Tempo de Escutar

 

15.ABR A 21.ABR - TEMA LIVRE

 

08.ABR A 14.ABR - ORAÇÃO - ORAÇÃO POR INTERCESSÃO DOS SANTOS: COMO ELES NOS AJUDAM A CRESCER NA VIDA DE ORAÇÃO

Objetivo

Aprender com os santos a importância e o amor que devemos ter pela vida de oração.

Intercessão dos Santos

O testemunho de vida dos santos têm muito a nos ensinar sobre a fé, a caridade, a confiança, o amor e, sobretudo, a intimidade com Deus. A vida de oração é uma das graças que mais nos aproxima de Deus e das coisas do céu.

À exemplo disso temos Santa Teresinha do Menino Jesus, que nos apresenta muitos ensinamentos sobre a santidade e a vida de oração. Tais como: “Para mim, a oração é uma elevação do coração, um singelo olhar para o Céu, um clamor de gratidão, o amor no meio da provação e da alegria”  e, ainda, “É pela oração e pelo sacrifício somente que somos úteis à Igreja” (Santa Teresinha).

Santo Antônio também tem muito a nos ensinar sobre a vida de oração. Ele nos ensina que não rezamos apenas com palavras e que além da oração que pronunciamos, o simples pensar em Deus com amor é oração. E o nosso agir em favor dos irmãos é uma maneira de rezar.

A oração é ferramenta importantíssima, pois, a partir dela o Espírito Santo trabalha em nosso ser e nos inspira para uma vida mais intima do Pai, por isso, é essencial sermos perseverantes na oração.

Sugestão Bíblica: Mateus 6, 5-13; Lucas 11, 5-13;

Sugestão de Dinâmica: Dividir em grupos, distribuir a Oração de alguns Santos e meditar sobre: o que ela nos inspira? O que este Santo nos influencia na vivência de Oração?

Santa Terezinha do menino Jesus

No Carmelo de Lisieux, ela se dedicou a rezar pelos pecadores, pelos Sacerdotes e por toda a Igreja, se tornou sendo reconhecida a padroeira das missões. Ela nos deixou um grande exemplo de oração e de que por meio da perseverança conseguiremos grandes coisas. 

Santa Clara de Assis

A bem aventurada passava tantas noites acordada em oração; ficando muito tempo deitada por terra, humildemente prostradarezava com muitas lágrimas, mas, com as Irmãs demonstrava uma alegria espiritual e nunca estava perturbada e, quando saia da oração exortava e confortava as Irmãs, dizendo sempre palavras de Deus, que estava sempre em sua bocaseu rosto parecia mais claro e mais bonito que o sol e suas palavras exalavam uma doçura inenarrável, tanto que sua vida parecia toda celestial” (Relato das Irmãs do Mosteiro de São Damião).

Através de sua vida, Santa Clara nos mostra que na oração está a fonte que nos possibilita uma profunda experiência de fé e  uma maior intimidade com Deus. Para ela a vida de oração não era simplesmente um suplemento, mas, muito mais profundamente, era o que dava forma e sentido a realizar a sua vocação.

Santa Mônica

Santa Mônica é um exemplo de oração e perseverança. Ela rezou por anos pela conversão de sua família. Sua perseverança foi recompensada com a felicidade de ver todos convertidos para Deus e, após mais de trinta anos rezando pela conversão de Agostinho sem desanimar, suas orações foram ouvidas e Agostinho não só se converteu, como tornou-se Santo e um dos Doutores da Igreja Católica.

Sugestão de Oração à Santa Mônica: Oração Diária da Novena, Disponível em: https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/devocao/novena/novena-a-santa-monica/

Por fim, sugere-se um breve momento de partilha sobre a vivência da oração cotidiana e de como incluir no dia a dia uma rotina de oração que nos ajuda no nosso crescimento espiritual.

Sugestão de Músicas: Todo dia eu agradeço; Somos nós.

 

01.ABR A 07.ABR – ESTUDO - TEMA: RESSUREIÇÃO DE CRISTO: ESPERANÇA E SALVAÇÃO

Objetivo

Aprender a forma como a Ressurreição de Jesus é central para a vida cristã.

Ressureição de Cristo.

Estamos vivendo o Tempo Pascal, que compreende o período desde o Domingo de Páscoa até o Pentecostes, fazendo memória dos cinquenta dias que Jesus viveu entre os discípulos após sua Ressurreição e antes de sua Ascensão aos Céus. Muitas vezes estudamos e vivenciamos a Quaresma com intensidade, aproveitamos a Semana Santa e celebramos o Tríduo Pascal, seguindo em frente logo em seguida, como se a Páscoa tivesse finalizado. 

Contudo, a Páscoa é um tempo litúrgico, com quantidade numérica de dias superior aos da Quaresma, nos quais a Igreja nos convida a meditar a glória do Cristo Ressuscitado. A Ressurreição de Jesus é o centro da Fé cristã, é o acontecimento misterioso do qual os apóstolos testemunharam e pelo qual os mártires deram testemunho com seu próprio sangue.

Através de sua Paixão, Jesus assumiu todo o sofrimento humano, identificando-se de modo misterioso com cada dor, tomando sobre si os nossos próprios pecados e sofrendo as nossas próprias dores. O profeta Isaías (Is 53) alerta que as chagas do Messias ferido eram as chagas da própria Humanidade.

Morrendo, o Verbo de Deus vence a própria Morte e, ao ressuscitar, triunfa sobre o pecado. Se o Cristo crucificado é garantia do amor de Deus, que derrama seu sangue até a última gota, sofrendo conosco pelos nossos pecados, o Cristo ressuscitado é promessa de vida e de vitória, é esperança de que mesmo os maiores horrores não são maiores que Deus.

Jesus ressuscitou verdadeiramente, em corpo, foi tocado pelos discípulos, comeu com eles, soprou sobre eles o Espírito e prometeu que retornaria. Ressuscita, vencendo a morte, mas ainda carrega as chagas, que mostram que o caminho para a Ressurreição sempre passará pela cruz, mas que a morte, o pecado, a injustiça, a tristeza, a miséria e, por fim, o mal, não têm a palavra final.

Tendo Jesus ressuscitado e vencido a morte, sua promessa é de que também nós seremos ressuscitados e o pecado não terá a palavra final também nas nossas vidas, mas não apenas em nossa vida num sentido individualista, mas na da humanidade como toda, bem como na Criação, que é restaurada pela Ressurreição. Sendo assim, desde já, devemos viver como mortos para o pecado e ressuscitados em Cristo através da força do Espírito Santo.

Sugestão Bíblica: 1 Coríntios 6, 12-14; Filipenses 3,8-11; Romanos 6,8-11

Exemplo Prático: Breve momento de partilha a respeito de circunstâncias de vida nas quais a mensagem da Ressurreição serviu como esperança;

Sugestão de Dinâmica: Dividir três grupos, separar cada uma das passagens bíblicas acima entre os grupos para que estudem a relação entre a Ressurreição de Jesus e a nossa salvação hoje.

Sugestão de Música: Claridade, Canção da Vida, Certeza.

 

 

25.MAR A 31.MAR - COMPORTAMENTO - PARTICIPAR DAS CELEBRAÇÕES DA SEMANA SANTA

 

18.MAR A 24.MAR - TEMA LIVRE

 

11.MAR A 17.MAR – ORAÇÃO – DEVOÇÃO E ORAÇÃO A SÃO JOSÉ

Objetivo

Conhecer brevemente a história de São José e promover um momento de oração.

São José

No dia 19 de março, a igreja nos chama a olhar e conhecer um exemplo de pai amoroso, trabalhador dedicado, homem justo, esposo fiel e casto. Assim como Maria, seu Sim é um exemplo para nós, sendo escolhido por Deus, para ter a honra e a glória de ser pai adotivo de Jesus.

Segundo a tradição, José teria morrido circundado por Jesus e Maria e, por esse motivo, é invocado também como protetor dos moribundos. Tal invocação se deve a todos nós que gostaríamos de deixar esta terra tendo ao nosso lado a presença de Jesus e sua Mãe Maria.

São José, declarado como o Patrono Universal da Igreja, teve papel importantíssimo na formação de Jesus enquanto pessoa, ensinando ao Filho o caminho da justiça, da verdade, do amor e do conhecimento da Palavra de Deus. 

Também é reconhecido como patrono dos trabalhadores e da Justiça Social por ser um exemplo da virtude do trabalho Santificado, podendo, ainda, ser comemorado na Festa de “São José Operário”, que acontece em 1º de maio, data que coincide com o Dia Internacional dos Trabalhadores.

Sugestão Bíblica: Mt 1, 19-25;

Sugestão de Dinâmica: escolher uma Oração a São José (vide sugestão de Oração), e meditar por meio de uma Leitura orante.

Sugestão: diminuir a luz do ambiente para auxiliar na concentração, estimular posição confortável e com música ambiente.

Sugestão de Música: José (OPA);  Pai de Jesus - São José (OPA); Simples José (Eugênio Jorge); Ei José (OPA).

 

04.MAR A 10.MAR – ESTUDO – CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024: FRATERNIDADE E AMIZADE SOCIAL

Objetivo

Conhecer o Tema da Campanha da Fraternidade 2024 e seu convite para olharmos com compaixão para a humanidade.

Campanha da Fraternidade 2024

A campanha da Fraternidade 2024 propõe despertar, de acordo com o tema “Fraternidade e amizade social” e o lema “Vós sois todos irmãos e irmãs” (cf. Mt 23,8), a beleza da fraternidade humana aberta a todos, para além dos nossos gostos, afetos e preferências, em um caminho de verdadeira penitência e conversão.

O tema desse ano, foi inspirado na Encíclica Fratelli Tutti, do Papa Francisco, que há anos vêm convidando para um debate sobre fraternidade e a amizade social, e acrescenta: “Para se caminhar rumo à amizade social e à fraternidade universal, há que fazer um reconhecimento basilar e essencial: dar-se conta de quanto vale um ser humano, de quanto vale uma pessoa, sempre e em qualquer circunstância.” Para isso, é preciso compreender todo o ser humano como um irmão, e sobretudo dar valor à cada vida.

O tema da Amizade social nos convida a pensar sobre a origem dos conflitos, a agressividade nas relações humanas. E nos desafia a superar a cultura da indiferença com os outros, que nos torna cada vez mais insensíveis.

O tema da CF 2024 nos proporciona dialogar sobre ser abrigo para tantos irmãos em agonia, ter compaixão, viver em comunidade, priorizar o diálogo, ser cada vez mais empático… a Amizade tem como sua principal força o Amor e este, por sua natureza, deve ser sensível, compassivo, empático e acolhedor. A fonte da amizade não é egoísta, mesquinha, fechada, seletiva. 

A CF 2024 nos convida a pensar e exercitar a importância do olhar fraterno para nossos irmãos, a importância da acolhida incondicional e do intercâmbio de dons, pois todos somos portadores de riquezas, e através do exemplo de Cristo, possamos superar as indiferenças que nos impedem de enxergarmos nossos irmãos e de cuidarmos uns dos outros (cf. Fratelli Tutti, n. 57).

Sugestão Bíblica: Mt 23, 8; 

Sugestão de Leitura: nº 49; 99; 106; 107 da Encíclica Fratelli Tutti  - Disponível em: https://www.vatican.va/content/francesco/pt/encyclicals/documents/papa-francesco_20201003_enciclica-fratelli-tutti.html

Sugestão de Música: Seu nome é Jesus Cristo (Pe. André Luna)

 

26.FEV A 03.MAR – COMPORTAMENTO – COMO VIVER O SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO

Objetivo

Compreender o Sacramento da Reconciliação e sua importância na vivência cristã, assim como estimular a confissão para iniciarmos nossa preparação para viver a Páscoa.

O Sacramento da Reconciliação

O Sacramento da Confissão é algo desafiador e, para algumas pessoas, pode ser algo difícil de compreender. Afinal, como é se despir e contar seu lado negativo e pecador para outra pessoa? Pode haver questionamentos como “O que o padre pensaria de mim? Não conseguiria olhá-lo nos olhos novamente!”. A verdade é que: Sim! É preciso ter muita coragem para fazer uma Confissão.

Contudo, se engana quem pensa que a confissão é feita apenas perante o Padre, pois o religioso confessa os fiéis em Persona Christi, isto é, na Pessoa de Cristo. Ou seja, é o próprio Cristo quem ouve, ama, tem misericórdia e absolve os pecados.

No tempo de quaresma temos uma grande oportunidade para praticarmos a reconciliação, pois é um tempo intenso de reflexão e revisão de como está a nossa cruz. Contudo, como católicos, é importante frisar que o Sacramento da Reconciliação não se restringe ao período de quaresma, mas deve ocorrer toda vez que praticamos uma ofensa e desobediência à Deus.

Com isso, questiona-se: Quando devemos nos confessar? Isto é, toda vez que cometermos pecado venial ou mortal. O pecado venial é aquele que não quebra a nossa aliança com Deus, mas enfraquece nossa relação com o Senhor, afastando-nos e dificultando-nos na prática de virtudes. É preciso se confessar, pois a prática desses pecados vai nos distanciando do Pai. Por sua vez, o pecado mortal é uma infracção grave à Lei de Deus, cometida em plena consciência e total consentimento, e suas consequências são mais severas, pois nos privam do estado de graça. Neste caso, deve-se buscar a reconciliação sincera o mais breve, sob risco de deixar de experimentar a vida eterna junto ao Pai.

Mas outros questionamentos que surgem são: “o que eu vou falar quando estiver perante o Padre? Como posso me organizar para realizar uma boa confissão?”. Para isso existe um exercício necessário: o exame de consciência. Este, nada mais é, do que uma sincera revisão e reflexão de como estamos conduzindo a nossa vida e apontar, responsavelmente, os pecados cometidos por mim desde a última confissão (sugere-se explicar o passo a passo de um bom Exame de Consciência, seguindo link anexo).

Feito o exame de consciência, deve haver um arrependimento sincero em nosso coração e então a confissão dos nossos pecados. Por fim, temos a penitência (ou reparação), que é uma maneira de reparar o dano causado pelo pecado, dar graças pelo perdão recebido e renovar o propósito de não pecar novamente (Exemplo: o padre nos dá como penitência realizar X orações)

Não importa quantas vezes tropeçarmos, se nos arrependermos verdadeiramente e confessarmos a Deus os nossos erros, Ele, não só nos perdoa, mas através do seu amor misericordioso nos dá a chance de começar novamente. A sensação ao sair da Confissão é de completa de paz, alegria e leveza.

Segundo o Santo Padre, Papa Francisco “O sacramento da reconciliação, da penitência ou a confissão é o lugar em que o pecador experimenta, de maneira singular, o encontro com Jesus Cristo, que se compadece de nós e nos dá o dom de Seu perdão misericordioso, faz-nos sentir que o amor é mais forte que o pecado cometido, liberta-nos de tudo o que nos impede de permanecermos em Seu amor e nos devolve a alegria e o entusiasmo de anunciá-Lo aos demais de coração aberto e generoso”.

Sugestão Bíblica: Jo 20,21-23; Provérbios 28:13.

 

19.FEV A 25.FEV - TEMA LIVRE

 

Opmerkingen


Outros Posts
bottom of page