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Entrevista: Cynthia


1. Fale um pouco sobre a sua história no Movimento: Como entrou no Movimento? Quando fez encontro? Fez o encontro de que paróquia?

Já coordenou o Movimento? Quando? Quando se tornou Conselheiro?


Frequentava as missas aos domingos no horário das 19h na Igreja Nossa Senhora da Luz e nos avisos peguei uma ficha para fazer o encontro no final de semana de 22 a 24 de setembro de 1989 e daí tudo começou, sempre participei do pós.


A descoberta de um Jesus jovem e a possibilidade de construir uma história de vida junto aos seus ensinamentos me cativava, lógico que também eram grandes incentivadores as amizades que ali fiz ( foto do pos).


Infelizmente a Escalada entre 89 e 90 estava perdendo força participativa, o pós sempre foi uma dificuldade. Foi quando Junior, Liliana e Rodrigo resolveram formar um grupo de apoio e convidaram pessoas que tinham pouco tempo no movimento mas demonstravam interesse e vontade de viver o pós.


Foi aí que entrei neste grupo e fizemos o nosso primeiro aprofundamento onde coordenei como nova junto a Rodrigo, que hoje é meu marido. O grupo de apoio (foto a esq.) foi uma fase incrível pois tínhamos muitas demandas, reuniões de reconstrução do movimento foi quando decidimos implantar a coordenação do movimento e fiquei por 1 ano com Junior (de 93 a 94), nestes anos iniciamos nossas Escaladas Missionárias, em 1994, e os grupos de projetos, em 1993.


Para mim foi tudo muito rápido, fui aquela que trabalhei pouco nos encontros regulares pois já assumia demandas maiores. Fui assumindo muitos compromissos e, desta forma, me via envolvida no projeto de Deus.


No conselho, entrei quando Li fez o grupo de “zap” e passei a participar junto a todos e me senti resgatada e para mim foi muito feliz pois estava ali perto do Movimento mesmo que ouvindo apenas.



2. Qual a importância do Movimento Escalada em sua vida, depois de tantos anos de dedicação a ele?


A minha formação como pessoa devo muito a Escalada, a minha base, descobri um Jesus novo que vivia ao meu lado e minhas atitudes eram permeadas por este espírito de ser cristão, principalmente na minha profissão, sou enfermeira. Através das reuniões e dos encontros, desenvolvi a minha forma de comunicação, de escrita, de olhar o mundo com outros olhos, de olhar as pessoas com o que elas têm de melhor. Foi na Escalada que construí as minhas melhores amizades, descobri o meu amor e com ele construi minha família, este foi o meu maior presente. Hoje já sou tia e não consigo me ver como tia (rsrsrs).


Minha filha fez Escalada ano passado e pra mim foi mais um presente. Sei que a história dela vai ser diferente, pois a vida hoje e os valores do mundo contemporâneo são outros, mas só o sim dela em querer conhecer e viver aqueles dias mágicos, já me fez feliz.


3. Escolha um ou dois (no máximo) momentos marcantes na sua vida dentro do Escalada. Nos conte com detalhes esta experiência.


Difícil. Mas o aprofundamento sobre os sacramentos (foto abaixo) foi muito incrível e os 15 anos do Movimento.


Foram meses de preparação, desenvolvemos nossa criatividade para os momentos, aprofundamos nos assuntos e nos unimos muito. Os 15 anos foi um dia no Vieirinha e foi nele que iniciamos os projetos um dia produtivo de muitos desejos prósperos e que hoje se materializam, olha nós aqui!


Lembro que compramos na época um pirógrafo e fizemos uma plaquinha de madeira como lembrança que até hoje está na minha cabeceira do quarto.

4. O que mudou da sua visão a respeito do Escalada de quando você era jovem pra hoje?


Hoje tem muito mais gente envolvida. O movimento tem estatuto , tem guia, tem uma estrutura sólida, cresceu demais, muitos filhos. Quando fui no anual foi que vi tamanha grandiosidade.. isso se fez necessário e fico muito contente com este crescimento. Por outro lado, enxergar tudo isso não me faz sentir pertencer, gostava mais do espaço pequeno onde podia ser eu entre poucos, entende?Mas, tudo muda e nada é pra sempre.


5. Quais são os desafios que você acha que o Escalada tem que conquistar no futuro? Quais os próximos passos a serem dados?


Estou de fora e desta forma só quem pode falar dos passos a seguir é quem vive a estrada. Oro para que o movimento nunca perca sua essência mesmo diante do seu crescimento.


Com Cissa, minha filha, vejo que a historia do pós (hoje zonal) ainda é um problema, precisa se estudar novas formas de participação. O jovem hoje tem muitas opções e isso dispersa.


6. Escreva em uma frase, apenas uma frase, o que é o Escalada para você.


A Escalada que move em mim, que move em você, nos movimenta em direção aos nossos dons nos fazendo viver inteiramente a serviço do amor.


7. Você já indicou o Escalada pra alguém? O que você falaria ou já falou pra convencer alguém a fazer um encontro do Escalada?


Sim. Sempre falo sobre a magia de conhecer o nosso verdadeiro amigo. Conto a minha vivência, a minha história, foi assim como minha filha, que não queria e resolveu ir.


Cynthia (dir.), alpinista, com sua filha e também alpinista Cissa

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