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Entrevista: May



Movimento Escalada - Fale um pouco sobre a sua história no Movimento: Como entrou no Movimento? Quando fez encontro? Fez o encontro de que paróquia? Já coordenou o Movimento? Quando? Quando se tornou Conselheiro?

May - Fui convencida a fazer o encontro em 2006, por uma grande amiga da escola. Nós frequentávamos juntas a missa das 19:30 na igreja da Vitória e ela queria fazer o encontro. Ela desistiu durante as preparatórias, por motivos pessoais, mas eu decidi ficar... graças a Deus! Confesso que me senti insegura em fazer o encontro "sozinha" com 17 anos, mas foi maravilhoso me permitir conhecer as pessoas do grupo e acredito que isso tornou ainda mais pessoal e forte os momentos que vivenciei no Dom Amando, durante a 56ª Escalada em Salvador - FÉ.

Minha primeira missão no Movimento foi trabalhar em uma equipe missionária, integrei a equipe da 1ª Escalada em Aracaju em 2008, e da 2ª em 2009. Também em 2009 entrei para o Grupo de Coordenação e para o Projeto Missionárias.

Coordenei o Movimento em 2011, com meu amigo Negão e em 2012, ao lado de Diogo, me tornando conselheira desde então. Sempre contei com o Conselho como um grande apoio durante a minha coordenação. Ter ao meu lado alpinistas, que já passaram pelas mesmas situações e que estavam sempre dispostos a orientar, foi fundamental.

Até hoje possuo uma grande admiração por cada um dos conselheiros, cada um em sua singularidade.Após minha coordenação trabalhei em alguns encontros, feiras, escaladinhas e projetos.

MV - Qual a importância do Movimento Escalada em sua vida, depois de tantos anos de dedicação a ele?

May - O Movimento Escalada hoje é parte fundamental da minha vida. Aqui eu fiz grandes amigos, verdadeiros irmãos. Cresci enquanto pessoa e enquanto cristã. Cheguei aqui com 17 anos e agora, 12 anos depois, posso dizer que devo muito do que sou ao Escalada. Hoje não tenho como imaginar meu futuro longe dessa realidade e dessa dinâmica de amor e serviço.

MV - Escolha um ou dois (no máximo) momentos marcantes na sua vida dentro do Escalada. Nos conte com detalhes esta experiência.

May - Difícil escolher... mas vamos lá.

1) Trabalhar pela primeira vez em um encontro foi muito especial, ainda mais em se tratando de uma experiência missionária. Cada viagem era uma experiência única, cheia de histórias. O carinho com que éramos recebidos pelos tios, pelo padre e pela comunidade nos faziam voltar com os corações repletos de gratidão. Hoje, toda vez que volto a Aracaju encontro grandes amigos e ver o comprometimento deles com o Escalada me enche de alegria.


2) Alegria que voltei a sentir ao participar do processo de reimplantação do Escalada em Jequié. Lembro, como se fosse hoje, em 2015, do dia em que Sedex me ligou para "descer" pra Jequié no sábado, pois o padre estava a nossa espera e havia um grupo de whatsapp formado com alpinistas da década de 90 muito saudosos dos tempos de Escalada. Fomos muito bem recebidos por padre Vitor (hoje Dom Vitor Menezes) que acolheu o movimento e proporcionou que realizássemos no mesmo ano um aprofundamento e no ano seguinte o Encontro Escalada!



MV - O que mudou da sua visão a respeito do Escalada de quando você era jovem pra hoje?

May - Tá na hora de reformular essa pergunta, Arauto! rsrsrsr Afinal me tornei conselheira com apenas 21 anos e continuo sendo uma jovem conselheira (rsrsrs)... Mas o que mudou na minha visão de quando eu fiz Escalada pra hoje foi o próprio Movimento.

Quando fazemos o encontro, inicialmente, é natural que tenhamos uma visão um pouco limitada sobre o Movimento que aos poucos vai sendo ampliada, conforme vamos percebendo a dimensão do próprio Movimento.

Nesse ponto, ir a um Encontro Anual é uma das oportunidades em que vemos um pouco da dimensão da nossa comunhão.

MV - Quais são os desafios que você acha que o Escalada tem que conquistar no futuro? Quais os próximos passos a serem dados?

May - Somos um Movimento de evangelização de jovens e, certamente, nosso desafio sempre será obedecer o que Cristo nos pediu: "Ide a águas mais profundas". Pescar sempre mais, cada dia mais distante. O movimento cresceu muito nos últimos anos, mas há muito pela frente.

MV - Escreva em uma frase, apenas uma frase, o que é o Escalada para você.

May - O Escalada para mim é família, nossa comunhão é vivenciada de forma tão forte e intensa que nos sentimos verdadeiramente irmãos, sobrinhos, tios (...) uns dos outros.



MV - Você já indicou o Escalada pra alguém? O que você falaria ou já falou pra convencer alguém a fazer um encontro do Escalada?

May - Sempre que possível convido as pessoas a fazerem o encontro, acho que esse é o sentido da nossa ciranda, quando experimentamos algo muito bom, naturalmente, queremos que todos a nossa volta também experimentem. Quando vivemos uma experiência com Deus nosso coração se enche do Espírito Santo, e o Espírito é comunicador. Mas claro que a colheita sempre dependerá do terreno, por isso temos que respeitar o tempo e a vontade do outro.

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