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Entrevista: Carol Negredo



Movimento Escalada - Fale um pouco sobre a sua história no Movimento: Como entrou no Movimento? Quando fez encontro? Fez o encontro de que paróquia? Já coordenou o Movimento? Quando? Quando se tornou Conselheiro?

Carol Negredo - Eu fiz a 36ª Escalada em 1996, no Zonal Pituba. Meus pais sempre incentivaram minha participação e de minha irmã em encontros de crianças/jovens e uma tia paroquiana da Pituba indicou que minha mãe procurasse o grupo de jovens da Pituba.

Lembro até hoje da primeira reunião preparatória do meu encontro, com Fau Souza me recebendo no Tereza de Liseaux com um sorriso acolhedor! Meu encontro foi coordenado por Cissa Brandão e Junior (Paulo Matias) e foi uma experiência maravilhosa.

Coordenei o Movimento no biênio 2009/2010, ao lado de Fabi Pita e depois Negão. Comecei a participar do Conselho também em 2009 e sou muito feliz em desfrutar da convivência de todos os conselheiros.


MV - Qual a importância do Movimento Escalada em sua vida, depois de tantos anos de dedicação a ele?

Carol - Este ano, 2016, eu completei 20 anos de Movimento. É difícil resumir e colocar em palavras a importância do Escalada em minha vida sem vir a emoção. Mas, olhando pra trás estes 20 anos vejo que o Movimento me trouxe amadurecimento espiritual, me transformou como pessoa, melhorou meus defeitos e me ajudou a explorar minhas qualidades. Construí boas amizades. Direcionei muitas vezes meus projetos pessoais e profissionais a fim de me possibilitarem participar de atividades e assumir responsabilidades dentro do Movimento. Ou seja, o Escalada é uma parte grande e forte de minha vida.

Agradeço muito ter feito Escalada jovem, aos 15 anos, pois pude crescer dentro do Movimento, e ter este acompanhamento espiritual no meu desenvolvimento definiu o que sou hoje.


MV - Escolha um ou dois (no máximo) momentos marcantes na sua vida dentro do Escalada. Nos conte com detalhes esta experiência.

Carol - Com certeza um dos momentos mais marcantes dentro do Movimento Escalada foi a realização do meu Encontro e seu Pós. Cheguei sem conhecer ninguém, já tinha feito encontros de crianças, mas o Escalada me abriu uma Igreja de uma forma que eu não conhecia. Participei anos do meu grupo de Zonal, nunca faltava às reuniões, a cada semana era uma descoberta nova, aprendia um tema novo. O Zonal com certeza foi um "intensivão" de aprendizado e desenvolvimento. Gostava tanto que quando trabalhei pela primeira vez, assumir a coordenação do Zonal Pituba, que foi umas das coisas mais legais que fiz nestes 20 anos.

Já que só posso citar dois, outro momento marcante pra mim foi minha despedida do Grupo de Coordenação (GC), em 2011. Eu entrei no GC em 2004, foram 8 anos de muitas alegrias e aprendizado. Assim, quando me despedi no final de 2011 na Missa de Encerramento, deixei muitos amigos e um grupo que me ajudou muito, pois foram anos de amadurecimento pessoal importantíssimos pro que sou hoje. Lembro que meu sentimento, mais do que de dever cumprido, era de agradecimento pela oportunidade de devolver ao Movimento um pouco do tanto que recebi.

MV - O que mudou da sua visão a respeito do Escalada de quando você era jovem pra hoje?

Carol - Quando jovem e recém chegada ao Movimento eu achava ser muito distante a possibilidade de estar na liderança de atividades do Escalada. Depois que o tempo passa a gente entende que Jesus capacita os chamados e que é pelo jovem mesmo que o Escalada se revela. Ou seja, aquele alpinista que fez encontro a pouco tempo tem o chamado de estar a serviço do Movimento, sem precisar achar que só quando tiver muita experiência ele poderá fazer algo. Claro, algumas atividades requerem tempo e conhecimento, mas o dia a dia do Movimento é todo feito pelos jovens bem jovens mesmo, que servem de espelho pra tantos outros que serão evangelizados.

MV - Quais são os desafios que você acha que o Escalada tem que conquistar no futuro? Quais os próximos passos a serem dados?

Carol - O Movimento Escalada cresceu muito na última década. Aumentou o número de cidades missionárias e dobramos o número de Encontros realizados em Salvador. Então, em relação a este tema, um grande desafio será manter a qualidade aliada à quantidade, com a manutenção de um Pós estruturado, com Zonais e Projetos fortes. Citaria este como um desafio de ordem interna. E pensando pra fora, o desafio é sempre estar ao lado das necessidades que a Igreja terá nos próximos anos, para que a gente seja sempre um grupo que a Arquidiocese e as Paróquias possam contar para colaborar em seus projetos.

MV - Escreva em uma frase, apenas uma frase, o que é o Escalada para você. Exemplo: "O Escalada é a união de verdadeiros sorrisos de quem realmente se encontrou com Cristo".

Carol - "O Movimento Escalada contagia o jovem a participar da Igreja".

MV - Você já indicou o Escalada pra alguém? O que você falaria ou já falou pra convencer alguém a fazer um encontro do Escalada?

Carol - Depois de fazer Escalada já indiquei pra amigos, primos, irmã, colegas de trabalho...Sempre convido falando a experiência de conhecer uma Igreja viva, um Cristo amigo, uma Maria mãe, jovem e forte. De como é bom fazer parte de um grupo de jovens, do crescimento que é participar do Zonal.

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